quarta-feira, 4 de junho de 2008

Buáfogo, Timinho e... Jardel?


Depois de esmerilhar a bola num jogo de próximo society, fui à minha casa relaxar após um dia desgastante. Cansado e exaurido, sento-me no sofá com o meu pai e fico viajando nas cores de uma televisão sem graça. Fico imaginando a cozinha e algo para comer.

Ao voltar mais alegre e leve para a TV tediosa, vejo um jogo bom, intenso e pegado da semi-final da Copa do Brasil: Corinthians x Botafogo. Nem preciso comentar que o time da marginal sem número achou que o Botafogo fosse o ABC de Natal ou CRB. Ledo engano, que resultou num 0 x 0 no primeiro tempo. Neste ínterim, lembro que o São Paulo poderia estar na semi-final da Libertadores contra o Boca Juniors. Daí me recordo de Burrici, Rogério "Frangueiro" Ceni, Zé Luís... e agradeço por estar descansando e olhando a desgraça dos outros.

E, por falar nisto, começou o segundo tempo. Botafogo domina a partida. O Corinthians é mais insípido do que água. Oh, time ruim! Contudo, num contra-ataque relâmpago, Herrera, jungido de forças sobrenaturais, realiza uma jogada de lucidez e rola para Acosta se consagrar... E ele disse: "Hoje, eu se consagro!". Hahahah!!! Quase não fez. Percebi que a bola entrou vergonhosamente. Ela foi tão encabulada para o gol que o Acosta não apareceu mais na partida...

A torcida corintiana canta e dança: "bando de louco...", "não pára, não pára...". Esta última música para até melô da ninfomaníaca transando com o Osgarmo... hahahahhahahahhaha

Contudo, logo em seguida, Felipe, o goleiro do axé, fez uma patacoada que nem Deus quis se responsabilizar por isso. Gol do Botafogo! Silêncio no Morumbi. Fogão na final. Timinho fora. Meu Deus! Que tristeza! E neste pesar profundo e domínio total do Botafogo, quem aparece na televisão com ar de derrotado e pensando: "Não pode estar acontecendo isto comigo?". JARDEL, senhoras e senhores! Eu não acreditei! JARDEL! JARDEL! JARDEL! Com cara de água... "Até com o Timão!", fiquei tentando entender a cara e os pensamentos dele. Agora, qual é a chance de, justo na hora do empate e consagração do Botafogo, no Morumbi lotado e aborrotado de corintianos, aparecer o JARDEL? Eu acho que é 0,5%! hahahahahaha!!!

Do resto do jogo, eu não me lembro. E também não interessava mais ver o Corinthians se classificar nos pênaltis (que goleiro ridículo do Botafogo! Qual é o nome dele mesmo? Adamastor, do Ceará, que conta piada no Tom! hahahahahahah). Só ver o JARDEL naquela hora, eu percebi um algo maior: é água mesmo, mas é talismã! hahahahhahah...